quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Não querer amar um só querer.
Conhecer cada curva suada ao seu toque desejado.
Arquivar cuidado.
Restaurar desejos.
Defeitos lembrados.
Amores esquecidos.
Se é verdade, eu não minto!
Como algo que escorrega quando aperta.
Confusão que volta pra não deixar de ser lembrada.
Insinuante se achega, inconsequente se afasta.
Poder pra destruir o simples gesto que existir.
Poeta natural;
Lábia no vocal;
Malemolencia na língua que fala, que lambi e que fere.
Embriagar-se de si.
Afastar-se do que não te quer deixar ir.
Ir.
Foi.
Acabou-se o que era doce!
Eu sei, eu vi!


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