quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Da janela, contemplando um vão negro.
Sem forma.
Um infinito incontestavelmente infeliz.
Só.
Sem brilho.
Vestido de uma viuvez que parece não ter fim.

Ao longe tudo canta, transpira, suspira.

De perto, medo, saudade.

Desapontado por quem se fez brilhantemente encantadora.
Notada em qualquer forma que pudesse ser. Sempre notada!

Um que se imaginava sendo dois.
Um no outro.
Um sobre o outro.
Nunca um ou outro.
Um pelo outro!

Escuridão tomou conta.
Solidão virou companhia.

Ah quem lhe dera terminar essa espera
E voltar enfim ao brilho simples e sutil das noites sem fim!

Não a declare morta só porque hoje você está nublado.

Ame-a.
Ame-a como eu a amo.
Tenha ouvidos e ouça o gemido da Estrela!

Apesar das nuvens ela está perto!

Posso sentir!

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