sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Tão livre quanto um pássaro
Que vai sabendo onde pousar
E ficar!

Livre pra sentir o que não se vê.
Pra ser o que quiser,
Sem deixar de ser!

Sem medo do que possa vir
Vou levando
Lentamente lembrando
Da sua dança solta
Que se espalha por aí...

Entre cantos e encantos
Não me encanto em outro canto
Pois ainda ecoa suavemente
O teu acalanto!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Se o poder estivesse nas mãos
O querer seria fácil!

Decisões são fatais,
Nem sempre mortais.
Não, talvez não.
Mas sempre fatais.

Prioridades são individuais,
E porque sofrer pela decisão alheia?

Ninguém é obrigado a nada;
Não hoje.
Talvez em outro contexto,
Outra época,
Mas não hoje!

Quem decide, decide sozinho!
Se quisesse opinião a escutaria!

O meu querer é meu!
Se você vai fazer parte dele só o tempo dirá...

O tempo...
Aquele que responde;
Que cura;
Que devolve (Se tiver de voltar)!

Não se prenda ao querer que não é seu!
Parece fácil dizer ne?
Não!
Dói!
Dói entender que eu Não posso querer sozinha!
Mas a gente entende e aprende!

Seria fácil se não fosse com a gente!

O buraco é mais embaixo,
Mas o fim logo chega,
Pra um novo começo!

O novo sempre vem!

(Não chore mais meu bem!)

sábado, 12 de setembro de 2015

Já fiz de tudo e nada cura.
Já ocupei a cama,
Troquei os móveis de lugar
E quando eu penso que o tempo passou
Eu só penso em você!

Ficou chato
Essa falta que nada preenche.

Os dias são iguais.
Apesar do calor lá fora,
Coração tá vazio.
Eu só penso em você!

Fui além do meu limite.
Me pegou de jeito
E não teve jeito.
Não tem jeito,
Eu só penso em você!

Só eu e você!
Você em mim!
Volta?
Eu só penso em você!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

" Cada palavra torta tem de sobra munição (nunca baixar a guarda) e eu vou fechar meu coração, já fechei por precaução (você é inesquecível, um ser sem igual). O elo Laça, o laço amarra, amor livre é opção (Já ta pronta?)"

(Trecho da poesia cantada, Inédita, por Isabel Mendes.)

#espalhepoesia
fb.com/isabelmendes

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Da janela, contemplando um vão negro.
Sem forma.
Um infinito incontestavelmente infeliz.
Só.
Sem brilho.
Vestido de uma viuvez que parece não ter fim.

Ao longe tudo canta, transpira, suspira.

De perto, medo, saudade.

Desapontado por quem se fez brilhantemente encantadora.
Notada em qualquer forma que pudesse ser. Sempre notada!

Um que se imaginava sendo dois.
Um no outro.
Um sobre o outro.
Nunca um ou outro.
Um pelo outro!

Escuridão tomou conta.
Solidão virou companhia.

Ah quem lhe dera terminar essa espera
E voltar enfim ao brilho simples e sutil das noites sem fim!

Não a declare morta só porque hoje você está nublado.

Ame-a.
Ame-a como eu a amo.
Tenha ouvidos e ouça o gemido da Estrela!

Apesar das nuvens ela está perto!

Posso sentir!

Enquanto isso musicalizo o que restou:
Saudade!
Sempre à espera da pausa,
Onde meu tom chinfrim se cala
Pro Teu Cantar!

Canta poeta!
Se deixa levar...
Te deixo guiar!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Não querer amar um só querer.
Conhecer cada curva suada ao seu toque desejado.
Arquivar cuidado.
Restaurar desejos.
Defeitos lembrados.
Amores esquecidos.
Se é verdade, eu não minto!
Como algo que escorrega quando aperta.
Confusão que volta pra não deixar de ser lembrada.
Insinuante se achega, inconsequente se afasta.
Poder pra destruir o simples gesto que existir.
Poeta natural;
Lábia no vocal;
Malemolencia na língua que fala, que lambi e que fere.
Embriagar-se de si.
Afastar-se do que não te quer deixar ir.
Ir.
Foi.
Acabou-se o que era doce!
Eu sei, eu vi!


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Quais são os dedos que me penteiam?
Braços, pele, laços...
Amassos, pelos, traços...
Pêssego lambido, suado!
Molhado, tremido, tragado!
Livre pra voar e pousar em qualquer ninho já montado, amontoado!
Fogo, desejo, ilusão...
Pranto, dor, desejo...
Desejo, calor, perdão!
Cadê os braços que me rodeiam?
Nem mais um minuto!
Talvez um segundo?
Talvez...
Felicidade. Momento!
Conquistado?
Não mais! Momento!
Cadê as roupas que me caloreiam?
Cadê você?